hipolactasia primária do adulto (intolerâcia à lactose) é uma condição caracterizada pela incapacidade da digestão da lactose, um dissacarídeo encontrado exclusivamente no leite materno dos mamíferos. Esta incapacidade se dá pela ausência da enzima lactase, que possibilita a quebra e absorção da molécula. Na ausência desta enzima, a lactose é fermentada pelas bactérias do trato gastrointestinal, o que causa sintomas como dores abdominais, sensação de inchaço na barriga, diarreia, gases, entre outros.

No Brasil, a hipolactasia primária do adulto mostra diferentes percentuais de prevalência em diversas etnias, indo desde 57% em pessoas caucasianas (brancas) até mais de 99% das pessoas asiáticas (de origem japonesa).

Em nosso organismo, a informação para produção da enzima que digere a lactose se encontra em um gene denominado LCT. A análise de uma variante genética associada à regulação desse gene permite identificar o genótipo do indivíduo dentre três possíveis: CC(associado à hipolactasia ou intolerância à lactose), CT e TT (associados com a persistência da lactasia, ou digestão da lactose).

Na BioClinica, além da curva de lactose que consiste na coleta de sangue do paciente em jejum, verificando os níveis glicêmicos, onde se faz a punção (retirada de sangue) em jejum, realiza-se a administração de uma quantidade determinada de lactose líquida e se faz novamente a coleta a cada 30 minutos, a fim de medir a taxa de glicose sanguínea.

Temos ainda o teste genético onde:

  • Não é necessária a ingestão de lactose, que pode causar desconforto e sintomas da intolerância à lactose
  • Dispensa a longa permanência no local de coleta e o teste é mais abrangente (maior número de polimorfismos analisados).

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